Arrisque! Toda a vida é um risco - Final

11-07-2012 20:40

 

     Lembra-se da máxima “quem não arrisca, não petisca”? Nos mercados financeiros, este ditado não poderia fazer mais sentido, na medida em que para que consigamos obter maiores rendibilidades temos de incorrer em maiores riscos. Mas que tipo de risco (s) estão os investidores sujeitos? Vários. São eles:

          - Risco de mercado – que é caracterizado pela venda a certa altura duma acção que vale menos do que quando a comprou;

          - Risco de crédito – pode significar que na compra de uma obrigação, o emitente desse empréstimo, pode não cumprir com o pagamento dos juros ou do próprio empréstimo nas datas acordadas – default. Isto significa a perda;

          - Risco da inflação – na prática é a possibilidade do seu investimento gerar uma rendibilidade inferior à taxa de inflação e com isso, em termos reais, perder dinheiro;

          - Risco de reinvestir – quando recebe juros de obrigações e pretende voltar a reinvestir esses juros, pode não conseguir a mesma rendibilidade, por exemplo;

          - Risco de liquidez – possibilidade de não conseguir vender um determinado activo em determinado momento e pelo preço que gostaria. Nestes casos, o montante que recebe pela venda pode ser menor do que estava à espera, para manter a liquidez;

          - Risco nacional, internacional e político – um exemplo que traduz muito bem este tipo de risco é o que acontece com o petróleo. Qualquer coisa que aconteça no Médio Oriente, EUA, China, Índia, Europa, pode influenciar as cotações do crude nos mercados internacionais;

          - Risco económico-financeiro – quando uma economia deixa de gerar riqueza suficiente para suportar as expectativas que os investidores depositam nela, então verifica-se uma série de ajustamentos;

          - Risco sectorial – o mesmo que se passa com uma economia, passa-se, também, com um sector industrial, isto é, há expectativas positivas e negativas que suportam a evolução de cada sector, o que vai arrastar todas as empresas, de forma diferente, claro está;

          - Risco fiscal – o risco incorrido quando os investidores têm de pagar impostos sobre as mais-valias, ou quando as empresas suportam uma carga fiscal pesada que vão afectar os seus resultados e, posteriormente, os dividendos;

     A questão neste momento é que tipo de riscos poderá correr ou estará disposto a correr? Para conseguir se enquadrar, em cada novo investimento que faça, deverá responder às seguintes questões:

          - Que tipo de riscos estão envolvidos neste investimento?;

          - Na pior das hipóteses, o que vai acontecer ao meu investimento?;

          - O que vai acontecer ao nível de risco global da minha carteira de activos?.

 

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