Todos nós desejamos ardentemente atingir este estado. No entanto, as pessoas, também, desejam atingi-lo sem terem de fazer alguma coisa para o merecer. Uma coisa é certa, não há fórmulas milagrosas e o caminho pode ser longo e penoso, mas o que interessa é o objectivo a que nos propomos e, por fim, o resultado final. Mas o que é, afinal, a independência financeira? Em minha opinião, a independência financeira é, termos a possibilidade de nos despedirmos em qualquer altura e, ainda assim, mantermos o nosso estilo de vida sem precisar de trabalhar para isso.
Como já referi, não há fórmulas milagrosas, há sim, cinco factores que podem fazer a diferença:
1 – Vontade – este é o primeiro factor crítico que nos impulsiona a fazer coisas. Lembremo-nos quando andamos desmotivados, sem vontade para fazer nada. Sente nestas alturas com força para empreender, para agarrar as coisas de frente e fazer essas mesmas coisas? Não, claro que não. Em vez disso, queixamo-nos da falta de vontade, da crise, do governo, de tudo. Perdemos energia com coisas que não vão adiantar de nada e continuamos a queixar-nos disso mesmo. Sem vontade, não vamos a lado algum. Portanto, é preciso querer e ter vontade em conseguir atingir os objectivos a que nos propomos;
2 – Foco – após sabermos o que queremos e arranjarmos vontade para empreendermos, temos de nos focar no que é, realmente, importante. Andarmos à deriva e sem rumo certo, só vai adiar a nossa vida. Só vamos perder tempo com aquilo que não interessa;
3 –Estratégia – após nos focarmos, traçamos uma estratégia que nos vai permitir atingir aquilo que queremos. Na prática, o que se pretende é saber qual a situação em que estamos, para onde queremos ir e, nesta fase, traçar o caminho que vamos percorrer até ao nosso destino;
4 – Acção – nesta fase, vamos aplicar a estratégia definida, nunca perdendo de vista o que é relamente importante – foco – e com a força de querer que as coisas aconteçam – vontade;
5 - Aquilo a que eu chamo, “ver com a alma em vez de ver com os olhos” – na nossa vida aparecem-nos um sem número de oportunidades que deixamos escapar, ou porque não as vemos, ou se as vemos, já é tarde demais, porque já houve quem aproveitou, ou porque não temos os meios para as aproveitar. Por vezes, temos de usar o que temos de mais profundo do nosso ser, para que consigamos ver as oportunidades que os outros não conseguem ver e aproveitá-las.
A independência financeira não é um fim em si mesmo. É apenas o início da viagem.