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Lição 2 – Orçamentos
08-06-2012 20:24
Parte 1 - 2.1 – Benefícios, cuidados na elaboração de orçamentos
Pode pensar que fazer um orçamento das suas finanças dá muito trabalho mas pode poupar-lhe muitos dissabores futuros. Para além disso, ficará a saber onde gastou, realmente, o seu dinheiro e se foi bem gasto. Vai verificar ao fim do primeiro mês as vantagens e os benefícios de ter esta ferramenta consigo. Os benefícios são entre tantos outros, em minha opinião, os seguintes:
- saber exactamente o que está a ser gasto e onde está a ser gasto;
- avaliar a despesa corrente e definir planos de acção que vão ao encontro dos objectivos de médio e longo prazo;
Hoje em dia há software gratuito na internet que elaboram orçamentos, planos financeiros, previsões, gráficos e tudo o mais. Um desses softwares é o Microsoft Money que nos dá uma panóplia de opções, de tal forma alargada, que nos permite ter uma fotografia adequada da situação financeira pessoal ou familiar. O único senão é ser em inglês, o que poderá não ser, per si, uma desvantagem. No entanto, uma folha de cálculo no Excel pode ter o mesmo efeito. Se não está muito familiarizado com estas ferramentas, uma folha de papel também serve.
Na elaboração dos orçamentos tenha em atenção a algumas questões sensíveis, como por exemplo:
- usando o computador para elaborar o orçamento é mais fácil detectar as rubricas onde deve cortar (ou aquelas onde tem mais folga para gastar um pouco mais). Uma vez detectadas concentre-se nelas e aja, deixando as outras com a tal folga;
- tenha atenção aos levantamentos no multibanco, ou seja, se o dinheiro que levanta, facilmente, se evapora sem explicação aparente, então melhore os registos deste tipo de gastos. Isto é válido para tudo;
- gastar para além do limite é perigoso, o que só por si justifica o elevado nível de endividamento das pessoas do nosso país. Estar endividado não é mau, nem nunca foi, nem significa que é ou será um candidato à insolvência. O que isto significa é que tem de agir, cortando nos gastos;
- tenha atenção aos gastos supérfluos camuflados de necessidades. Ver artigo deste mural “Saber gerir para melhor consumir”;
- defina um montante médio máximo de gastos mensais e seja irredutível;
- na elaboração do orçamento não considere os prémios que teve direito nos anos anteriores, ou outras receitas que não são fixas, por precaução;
- se tiver a felicidade de ter um aumento no seu salário, em vez de aumentar o seu patamar de consumo, aumente, com o excedente, o investimento na sua poupança.
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